(31/8) Polícia está preparada para buscar Ronaldinho caso ele não cumpra promessa
Após não comparecer em duas ocasiões à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Pirâmides Financeiras na Câmara dos Deputados, Ronaldinho Gaúcho se comprometeu a prestar depoimento nesta quinta-feira (31), após uma conversa com o presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ). O político alertou que, em caso de nova ausência, o ex-Galo poderá ser alvo de condução coercitiva.
O comitê está buscando ouvir Ronaldinho a respeito das suspeitas que o envolvem em relação a um suposto esquema fraudulento. Tal acontecimento seria conduzido por uma empresa que atua com trading e arbitragem de criptomoedas.
O ex-jogador havia obtido permissão do Supremo Tribunal Federal (STF) para exercer o direito de permanecer em silêncio durante o questionamento. Na semana passada, seu irmão, Roberto de Assis Moreira, prestou depoimento à comissão e explicou que a ausência do “bruxo” na CPI havia ocorrido devido a problemas com o voo que ligava Porto Alegre a Brasília.
“Eu e meu irmão não fomos sócios dessa empresa. Meu irmão foi vítima dessa empresa 18k e seus sócios, Rafael e Marcelo, que utilizaram o nome e imagem sem autorização. Ronaldo já foi ouvido pelo MP na condição de testemunha. Meu irmão teve a imagem utilizada sem autorização“, disse Roberto de Assis.
O caso Ronaldinho
Em 2019, mais precisamente em outubro, o Ministério Público Federal (MPF) divulgou informações indicando que a empresa em discussão estava envolvida em uma estrutura de pirâmide financeira, uma prática ilegal em que indivíduos simulam a existência de um negócio altamente rentável e sem riscos, com o intuito de atrair vítimas. Essa abordagem é apresentada como um investimento, porém, para participar, os indivíduos são solicitados a fazer um aporte financeiro inicial.
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