O Atlético terá que superar uma desvantagem de dois gols contra o Flamengo nesse domingo (10), na Arena MRV, durante o segundo jogo da final da Copa do Brasil. No entanto, estar nessa posição não é algo inédito para o clube, que tem um histórico de reviravoltas impressionantes nos últimos anos.
Em 2013, na conquista da Copa Libertadores, o Galo reverteu esse placar nas semifinais, diante do Newell’s Old Boys, e na final contra o Olimpia. Nos dois duelos, o Alvinegro venceu nos pênaltis.
Já em 2014 foi a vez do Atlético-MG reverter na Copa do Brasil. Nas quartas de final diante do Corinthians e nas semis contra o Flamengo, com ambos os jogos terminando em 4 a 1 para o Alvinegro, após perder na ida por 2 a 0.
Atlético-MG acredita
Apesar da derrota por 3 a 1, o ambiente no Atlético-MG é de esperança. O presidente do clube, Sérgio Coelho, expressou otimismo em relação a uma possível reviravolta contra o Rubro-Negro.
“Eu acredito, a massa atleticana acredita. Vai ser um jogo diferente. Poderíamos ter feito mais um gol aqui, não seria nenhum absurdo, tivemos oportunidades para marcar o segundo. Lá a história vai ser diferente, se Deus quiser. Tudo é possível. Temos time para ser campeão”, disse Sérgio Coelho.
O Galo terá de buscar um feito que apenas uma equipe conseguiu na história das finais da Copa do Brasil. O torneio tem sido realizado desde 1989 e, em 2024, chega à sua 36ª edição.
Esta marca representa a décima vez que a partida de ida da final termina com uma diferença de dois ou mais gols a favor de uma equipe, e em oito das nove ocasiões anteriores, a equipe que saiu na frente garantiu o título na partida de volta. A única exceção foi o Sport em 2008, que agora serve de exemplo para o Atlético.
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