5 mudanças nas regras do futebol que não deram muito certo

A Federação Italiana de Futebol (FIGC) propôs alterações que podem ser implementadas no futebol em breve. Durante uma reunião com a Ifab (International Football Association Board), o presidente da FIGC, Gabriele Gravina, sugeriu revisões nas regras do jogo e na aplicação do VAR.

Entre as propostas, estão a suspensão do cronômetro em cada interrupção da partida, semelhante ao que ocorre no futsal, e a utilização do VAR como um recurso de desafio, onde cada equipe teria um número limitado de revisões, semelhante ao sistema usado no vôlei. Nesse caso, caberia aos capitães e/ou treinadores solicitar as revisões.

A FIGC agora aguarda a aprovação das propostas apresentadas à Ifab para dar início aos testes em suas competições. As primeiras experiências devem ocorrer em torneios amadores e nas divisões inferiores da Itália, com a possibilidade de, após a aprovação, serem implementadas nos jogos da principal divisão do futebol nacional.

Casos que deram errado no futebol

Enquanto a federação aguarda a aprovação ou não das novas regras, vamos relembrar algumas que não tiveram sequência. Veja:

  • 1 – Disputa de pênaltis após qualquer empate: Tentativa de incluir pênaltis em partidas de fase de grupos, como no Campeonato Paulista de 2001, onde o vencedor nos pênaltis ganhava um ponto extra.
  • 2 – Gol de Prata: O time que vencia o primeiro tempo da prorrogação avançava, mas a regra causou confusão e agravou os problemas.
  • 3 – Avanço de 10 jardas: Os árbitros podiam avançar a cobrança de falta em 10 jardas se houvesse muita reclamação, além de aplicar um cartão amarelo. No entanto, a regra foi ineficaz, pois defensores intencionalmente tumultuavam para reduzir o espaço para chutes.
  • 4 – Dois pontos para vitória em casa: O futebol inglês introduziu uma regra que dava três pontos aos times visitantes por vitória e dois aos mandantes, para incentivar mais ataques fora de casa, mas rapidamente foi abandonada.
  • 5 – Laterais cobrados com o pé: Sepp Blatter previu que laterais cobrados com o pé revolucionariam o futebol, aumentando as chances de gol. Testada em ligas menores na Europa na temporada 1994-95, a regra não pegou.

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