CRI da Arena MRV: entenda como funciona
O ano de 2022 para o Atlético já marcou uma grande conquista além dos títulos. Nesta temporada, já conquistou a Supercopa do Brasil sobre o Flamengo, e o Campeonato Mineiro em final única, sobre o Cruzeiro. Além de ser o atual Campeão Brasileiro e atual campeão da Copa do Brasil, na partida contra o Coritiba, pôde comemorar a conclusão de 50% da conclusão da Arena MRV, futura casa do Galo.
As obras só puderam ser colocadas fora dos papeis, após venda de 50,1% do shopping Diamond Mall por R$ 293 milhões. Rubens Menin, presidente da Arena MRV, é um dos responsáveis pelos altos investimentos no clube, e a empresa que tem o Atlético Mineiro como seu único acionista, emite um CRI Arena MRV, possibilitando esses valores injetados no clube.
Para esclarecer, o site mercado hoje compartilhou algumas informações para entendimento geral: “o CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) é uma dívida contraída por uma empresa privada com o objetivo de direcionar estes recursos para uma construção/ projeto de construção/ materiais de construção/ dentre outros”.
A Arena MRV não terá interferência com as dívidas
Uma das grandes vantagens desse “CRIs” é ter a oportunidade de não ser cobrado imposto de renda para os investidores pessoas físicas, diferentemente dos CDBs, títulos públicos (produtos do governo) e debêntures comuns (empresas privadas).
A pessoa que decidir investir valores na Arena MRV terá alguns privilégios e será isento de imposto de renda até que vença o título ou até venda o mesmo. “Finalmente, as taxas para os investidores ficarão na faixa de CDI + 4% (taxa superior ao que o mercado vem praticando)”, explicou o site.
A grande dúvida da torcida e mesmo dos investidores, é se mesmo acumulando uma dívida, apontaria um risco para a paralização da construção, e não, neste cenário que a empresa se encontra, e nos valores aplicados, não terá grandes perigos. Esses investimentos são muito comuns no mercado, geralmente feitos em construções.
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