Jornalista quer evitar comparar Galo de 2022 com o de 2021
O Galo teve um ano incomparável em 2021, desde o início com o título de mais um Campeonato Mineiro, até o tão sonhado Campeonato Brasileiro, que batia na trave há 50 anos. O atleticano ganhou muitos motivos para comemorar, e lotou o Mineirão para apoiar a equipe, que, no fim ainda conquistou o bi da Copa do Brasil.
No entanto, com o fim da temporada, o treinador que acompanhou o elenco campeão deixou o clube, alegando problemas familiares, e o desespero tomou conta da torcida, que idealizava a continuação do trabalho em 2022. Logo chegou Turco Mohamed, para substituir o antigo técnico até o momento, conquistou a Supercopa do Brasil sobre o Flamengo e o Campeonato Mineiro sobre o Cruzeiro.
O colunista do Superesportes, Bob Faria, tentou explicar o motivo sobre tantas cobranças chegarem para o Atlético, mas que já não é o mesmo de 2021; mudanças foram feitas, e nenhum ano será idêntico ao outro: “É como brigar com o eco. Jamais o som que volta será mais intenso que o da voz que sai! Por um motivo simples. A energia da onda sonora, mesmo refletida, tende a se dissipar e nunca se amplificar.”
Os atletas do Galo sentem as comparações
Hulk se expressou em entrevista, contando a pressão que o time vem sofrendo, com muitas críticas por parte da torcida. O atleta ainda mostrou que com o mesmo número de rodadas do ano passado, o clube já acumulou dois pontos a mais, superando as expectativas, e mesmo é visto com desconfiança. Bob Faria ainda comentou sobre o quanto a comparação pode prejudicar qualquer área da vida:
“Mesmo assim, a comparação continua assombrando a humanidade e produzindo estragos na nossa autoestima. Leva muito tempo e muito esforço para compreender que somos seres únicos, ocupando lugares únicos e exercendo aquilo que fazemos, com o melhor que podemos dar, independentemente do olhar alheio e do julgamento de quem gostaria que fôssemos o que não somos (…)”.
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