Ídolo do Galo abre o jogo e expõe armação por trás do 6×1 em 2011
Mesmo diante de momentos completamente diferentes, Atlético e Cruzeiro representam uma das maiores rivalidades do Brasil. No início de 2022, em busca de voltar à elite do futebol, o Cruzeiro enfrentou o atual campeão Brasileiro e atual campeão da Copa do Brasil, o Galo, na final do Estadual. O alvinegro levou a melhor, vencendo por 3 a 1, e acirrando uma competitividade antiga.
Em entrevista à Rede 98, o ex-meia atacante do Atlético, Daniel Carvalho relembrou um dos momentos mais marcantes do clássico: a goleada sofrida de 6 a 1 diante do rival, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2011. Na época, uma situação surpreendente poderia ter acontecido, já que bastava um empate entre Atlético e Cruzeiro na 38ª rodada, para que a Raposa fosse rebaixada.
Para o ex-jogador do Galo, a vitória do Cruzeiro, mesmo não pensada em grande proporção, teve um grande responsável, do lado do Atlético. Cuca, tinha acabado de deixar o rival, para assumir o Atlético, e como contou o jogador, o técnico não gostaria de ver a Raposa em uma situação ruim.
“O Cuca, querendo ou não, tinha muito vínculo com o Cruzeiro naquela época, porque tinha saído do Cruzeiro e assumido o Atlético. Ele tinha um carinho, um respeito pelo Cruzeiro também. Acho que, para o Cuca, foi o melhor resultado. De repente, o Cuca queria que a gente perdesse. Pode ser que sim, mas não de seis, né? Acredito que o Cuca não gostaria de ver o Cruzeiro na Segunda Divisão”, opinou.
Daniel ainda pensa na decepção vivida no Galo
O atleta ainda diz que não gosta de pensar nessa possibilidade, e é um “fiasco” que terá que lidar para o resto da vida. Anos depois, Cuca se tornou ídolo dos torcedores do Atlético, já que com o treinador, o clube conquistou a tão sonhada Libertadores em 2013, além do ‘Triplete Alvinegro’ em 2021, com os títulos do Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil.
Daniel ainda conta que a reação dos jogadores e da comissão técnica era assustadora, não havia uma reação da equipe, e todos estavam de cabeça baixa. Ele foi o único que conseguiu expor suas emoções, e dizer: “Gente, me desculpa, não podemos tomar seis”.
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