Jornalista explica bronca do Atlético-MG com à arbitragem

O Atlético-MG reclamou muito da atuação árbitro Anderson Daronco no empate em 0x0 com o São Paulo no último (10). Além de reclamar de duas penalidades não marcadas, o Galo também reclama de uma possível ameaça de Daronco à Hulk após o fim do jogo.

Segundo o jornalista Jorge Nicola, a revolta do clube mineiro com a arbitragem não vem apenas do jogo de domingo, mas sim de todo o campeonato. Nicola afirma que dentro do Atlético, existe uma crença de que à campanha pênalti para o Atlético explique a grande diferença de penalidades marcadas para o Galo e para seus concorrentes:

“O que está pegando por trás dessa confusão envolvendo o Atlético-MG? Na temporada passada falou-se muito sobre o excesso de pênaltis a favor do Galo. E isso foi muito propagado, especialmente, por torcedores de São Paulo e do Rio de Janeiro. E diante de tamanha pressão, coincidência ou não, o Atlético-MG teve apenas um pênalti marcado a seu favor no Brasileirão Série A. Muito menos do que todos os outros principais concorrentes ao título. E isso não tem sido tratado pelos principais dirigentes do Galo como uma coincidência. E sim, medo dos árbitros em se comprometer. “

O jornalista ainda afirma que o clube deve ir a CBF, mas que para ele, isso pouco muda o fato de que o time treinado por Antonio Mohamed tem feito atuações que deixam a desejar:

“O Atlético não descarta mais uma vez reclamar com o presidente da comissão geral de arbitragem, embora isso, a gente sabe, que vale muito pouco. Eu não marcaria pênalti e vou dizer mais: acho que o Atlético-MG do ‘Turco’ Mohamed está devendo futebol.”

Jornalista define reclamações do Atlético-MG como choro

Para o jornalista flamenguista Mauro Cezar Pereira, o Galo e Hulk, se expuseram ao ridículo com tantas reclamações após o empate contra o São Paulo:

“A insegurança parece ser algo inerente a alguns personagens do Atlético-MG, como o caso do seu grande artilheiro Hulk, porque haja chororô, meu amigo. Que coisa constrangedora aquela entrevista no final do jogo, é uma coisa assim que vergonha alheia é pouco. Reclamar de pênalti do Miranda naquele lance, e outra coisa, o tempo todo se pede pênalti, o tempo inteiro.”

Mauro classifica tal tipo de atitude como pequena e provinciana:

“Os caras não se tocam, é uma coisa pequena, um clube de tanta torcida, um tradicional, campeão brasileiro. O mínimo de altivez, gente, resumir tudo à arbitragem a vida inteira, até quando? Apareceram lá os benfeitores, contrataram jogadores, montaram time forte, ganharam título e continuam com aquele pensamento pequeno, provinciano, que só encontra eco na ala subserviente e pífia da imprensa local.”

Ele também afirma que o Galo deveria se preocupar em jogar um futebol melhor uma vez que enfrenta o Flamengo e o Palmeiras em breve:

“O Atlético-MG deveria sair de campo pensando o que está fazendo de errado, o que tem que mudar. Além do Flamengo na quarta-feira, o Atlético-MG terá o Palmeiras em mais algumas semanas. O Atlético-MG precisa jogar mais, não adianta só contratar se o time não conseguir produzir mais. O Atlético-MG tem jogado um futebol bem abaixo, mas ao invés de enfrentar os seus próprios problemas e tentar corrigi-los, o Atlético-MG tudo coloca na conta da arbitragem.”

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