O Atlético-MG reclamou muito da atuação árbitro Anderson Daronco no empate em 0x0 com o São Paulo no último domingo (10). Além de reclamar de duas penalidades não marcadas, o Galo também reclama de uma possível ameaça de Daronco à Hulk após o fim do jogo.
Apesar disso, em contato com a Rádio Itatiaia, o presidente da comissão de arbitragem Wilson Seneme, considerou a atuação do gaúcho na partida como boa, afirmando que nua viu nada que pudesse desabonar a arbitragem. Ele preferiu não falar sobre a possível ameaça do árbitro à Hulk.
Segundo o setorista Fred Augusto, o Atlético pretende formalizar na CBF uma reclamação contra o juiz e a tendência é de que o gaúcho não volte à apitar jogos do Atlético neste ano. Após o fim do jogo contra o SP, o diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano afirmou que seria uma questão de bom senso não escalar Anderson nos jogos do alvinegro:
“A chance (do Daronco voltar a apitar jogos do Atlético), é o presidente da comissão de arbitragem escalar ele. O bom senso diz que se puder evitar, que evite. Tem outros grandes árbitros e não entrar nesse tipo de polêmica porque volto à dizer, sem dúvida nenhuma que o Hulk jamais iria dizer algo que ele não ouviu. Todos nós conhecemos o Hulk e vocês também.”
Rodrigo Caetano cobra CBF antes de criticar Daronco
Caetano também se mostrou bastante incomodado com a falta de critério dos árbitros brasileiros. Em conversa com jornalistas após o fim do jogo contra o São Paulo, por mais de uma vez o diretor pediu que o presidente da comissão de arbitragem , Wilson Seneme, viesse a público para explicar quais são as recomendações dos árbitros:
” A gente só quer que essas instruções, o que é determinado pela comissão de arbitragem seja igual para todos.[…] Eu acho que é fundamental o presidente da comissão de arbitragem em algum momento se manifestar sobre o que realmente é a instrução dele para os árbitros. Seja de VAR, ou seja de campo, porque o que a gente vê muitas vezes é essa falta de critério. Não queremos ser privilegiados sobre hipótese nenhuma, mas também a gente quer igualdade. Só isso.”
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