Para muitos torcedores e jornalistas Cuca é sem dúvidas o maior treinador da história do Atlético-MG, comandante nas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil de 2021, da Copa Libertadores de 2013 e de três Campeonatos Mineiros (12,13 e 21), ele também está próximo de se tornar o quarto treinador que mais vezes dirigiu o Galo (está a 4 jogos de ultrapassar Barbatana, com 227).
Apesar disso, o paranaense não se considera o maior treinador da história do clube, para ele, esse posto é ocupado por Telê Santana, que não só é o comandante que mais vezes dirigiu o Atlético (434), como também o responsável pelo primeiro título brasileiro do clube em 1971:
” Eu não fico pensando muito em ‘o maior da história’. Eu acho que eu não me comparo ao Telê, por tudo que ele fez no futebol brasileiro, aqui no Galo, no São Paulo, na Seleção Brasileira, eu vou sempre ter ele como um ídolo maior e ser comparado com ele para mim já é uma grande vitória.”
Quis o destino que à terceira passagem de Cuca no Galo começasse justamente em um 26/07, data de aniversário de Telê Santana, seu grande ídolo e para ele, o maior treinador não só da história do Atlético, como do futebol Brasileiro.
Cuca se diz grato ao Atlético-MG
Quando deixou à Cidade do Galo no fim de 2021, Cuca afirmou que precisava de um tempo para cuidar da família e recuperar as energias, algo que de fato parecia ser verdade, já que ele recusou alguns convites de trabalho ao longo do ano. Apesar disso, ele topo interromper seu planejamento para assumir o Atlético após a demissão de Antonio Mohamed.
Perguntado sobre o que o levou à mudar seus planos, o treinador destacou que tem uma gratidão muito grande ao Atlético-MG, por tudo que o clube fez por ele ao longo de sua carreira e que por conta de sua bela história no alvinegro, não poderia recusar um convite em um momento de necessidade da instituição:
“Eu nem assinei (o contrato) e nem estou preocupado com isso. Não é essa a razão que eu vim para cá, eu recebi um chamado do Rodrigo, dos diretores e eu não tive como negar. Se eu falasse não em um momento desses, em que o Atlético precisa de mim, eu acho que não seria justo com eles que tanto fizeram por mim. Não só os diretores, mas principalmente o Clube Atlético Mineiro, pelo que fez por mim em toda minha trajetória.”
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