Pavón explica polêmica envolvendo torcidas de Atlético-MG e Boca Juniors

Um dos grandes desafios do jornalismo no século XXI é o combate às fake news, factoides mentirosos que se espalham rapidamente pelas redes sociais e, sem serem checados, acabam classificados como verdade. O atacante do Atlético-MG, Cristian Pavón foi mais um a ser vítima desse problema. Na tarde desta sexta-feira (5), diversos veículos argentinos noticiaram uma suposta declaração sua onde ele teria dito que a torcida do Galo é mais fanática que a do Boca, seu ex-clube.

Rapidamente as supostas aspas do atacante rodaram o mundo e ao mesmo tempo em que deixaram os atleticanos felizes, deixaram os torcedores xeneizes muito incomodados. Sendo assim, Pavón se viu obrigado a se pronunciar sobre o assunto. Por meio de suas redes sociais o argentino negou ter dado tal declaração. Afirmou que sempre foi muito bem tratado pelos torcedores do Boca, por quem afirma ter muito carinho. “Que maneira de inventar informações falsas. Eu sempre respeitei muito o Boca e sua torcida, tenho um amor muito grande por eles e me deram tudo. Nunca declarei nada contra o clube, se querem informações falsas para distorcer a opinião, o façam em outro lugar, não aqui”, publicou o jogador em seu Instagram.

Pavón chegou ao Boca em 2014 onde fez 136 jogos, marcou 36 gols e conquistou cinco títulos. Ele chegou ao Galo no último mês de julho e já fez dois jogos pelo alvinegro, mas ainda não balançou as redes.

Galo tenta redução da pena de Pavón

O atacante Cristian Pavón, mais novo reforço do Atlético-MG, não pôde ser inscrito nas quartas de final da Copa Libertadores por conta de uma suspensão de 6 jogos recebida quando ainda era atleta do Boca Juniors. O atacante poderia ter cumprido a punição ainda na primeira fase, mas o Boca, clube com quem tinha contrato, optou por não o inscrevê-lo na competição, uma vez que ele já tinha assinado um pré contrato com o Galo.

Pavón e o jurídico do Atlético já tentaram recorrer da suspensão alegando não ter sido inscrito pelos xeneizes na primeira fase da competição, mas o pedido foi negado. Apesar disso, clube e atleta ainda tentam mais um recurso, desta vez na Comissão de Apelação da Conmebol, já que a primeira petição de revogação da penalização foi rejeitada pelo Tribunal Disciplinar.