7 motivos que explicam as eliminações do Atlético-MG em 2022

Para quem acompanhou o trabalho quase impecável do Atlético-MG em 2021, se surpreendeu com as eliminações precoces da equipe alvinegra na nova temporada. A grande diferença no futebol do Galo, foi a vinda do técnico Antonio Mohamed, que teve um início promissor no time, mas apresentava menos domínio no jogo, do que no ano anterior, e perdia pontos importantes.

O treinador comandou a equipe nas quartas da Copa do Brasil, mas já mostrava instabilidade, e o Atlético não conseguiu superar o Flamengo. Mesmo assim, El Turco permaneceu, e o clube não conseguiu vencer em duas partidas no Brasileirão, até que a volta do técnico campeão, Cuca, fosse anunciada, sendo considerada tardia. Cuca teve pouco tempo para reestruturar a equipe para a Libertadores.

Pensando na maneira como o Galo foi eliminado da Copa do Brasil, vencendo por 2 a 1 no jogo de ida, e sendo derrotado por 2 a 0 no jogo de volta, a Libertadores também apresentou um problema semelhante. A equipe mesmo atuando em casa nos primeiros duelos, não conseguiu conquistar uma grande vantagem para levar à casa do rival. Com o Palmeiras, vencia por 2 a 0, quando sofreu o empate.

Atlético não pôde contar com sua referência de gols

Mesmo apresentando números superiores durante a maior parte do confronto contra o Verdão, e possuindo dois atletas a mais, devido à expulsão de Danilo e Gustavo Scarpa, o Atlético não conseguia construir jogadas ofensivas, e após o empate, o duelo foi decidido nos pênaltis. Outra grande questão, foi a aposta do Galo, em colocar um jogador de apenas 21 anos, para cobrar, em uma pressão desconhecida.

A queda de rendimento do artilheiro do Galo, Hulk, também foi um problema nos jogos de volta. Em 2021, o atleta chegou a se tornar o maior artilheiro do novo Mineirão, vestindo a camisa alvinegra, e ainda é a grande referência de gols do clube mineiro. No entanto, não só Hulk demostrou a queda, mas os jogadores da parte ofensiva estiveram longe de exercer seu potencial.