Abel Ferreira perde a paciência e toma atitude após polêmica em jogo contra o Galo

Em mais uma oportunidade, Atlético e Palmeiras se encontraram pela Copa Libertadores da América, e pela segunda vez consecutiva o Verdão levou a melhor nas decisões. Após a partida, o técnico Abel Ferreira passou a ser alvo de críticas pelos próprios técnicos brasileiros e o foco seria como o treinador iria reagir diante das falas, principalmente sobre sua atitude durante as cobranças de pênalti.

De acordo com o UOL Esporte, Abel teria se surpreendido com a “rejeição”, já que nunca demonstrou problema com nenhum colega de profissão e não vai procurar isso no Brasil. Seu intuito é ficar em silêncio sobre o tema, para que o assunto não se sobressaia. As críticas mais evidentes vieram justamente do técnico Cuca, além de Mano Menezes do Internacional e Jorginho, do Atlético-GO.

Diante de um empate em 2 a 2 no Mineirão, e 0 a 0 no Allianz Parque, não restava outra opção entre Atlético e Palmeiras se não a decisão por pênaltis, e o técnico do Verdão não se fez presente durante a decisão indo para o vestiário. Além disso, Abel Ferreira deu a entender que Cuca, mesmo com dois atletas a mais, não acertou em tentar marcar com bola rolando e o treinador alvinegro rebateu.

“É mais fácil para o Abel pôr o Dudu e o Rony para correr e marcar. Quando você tem característica de outros jogadores, você não consegue fazer isso. Meu time não conseguiria fazer isso porque não é reativo, ele é proativo, coisa que o Palmeiras geralmente não faz. Eles jogam no teu erro após a roubada de bola. Quando você está vencendo, tudo é perfeito, maravilhoso. E se perdesse? Se a derrota vem para eles nesse jogo, vocês estavam cobrando as duas expulsões, as seis quedas do goleiro no mesmo canto, o treinador que não ficou para os pênaltis”, disse Cuca.

Jorginho do Atlético-GO sai em defesa de Cuca

Jorginho que também não se conformou com a fala de Abel, em entrevista exclusiva à ESPN, chamou o treinador do Palmeiras de covarde, por não ter acompanhado os pênaltis, e ainda propôs que ele fizesse a mesma campanha que faz atualmente, no entanto, com o elenco do Atlético-GO. “Vem aqui ser campeão brasileiro”, disse o treinador.

“Estou abrindo o meu coração e não quero briga com ninguém. Mas é uma sacanagem o cara dizer que enxergou mais do que o Cuca. É uma falta de respeito. Já fui chamado de xenófobo. Quando as pessoas vencem, as pessoas esquecem. Se um treinador brasileiro fosse para dentro do vestiário escutar música na hora dos pênaltis, ele seria chamado de covarde. Mas como ganhou, nada acontece”, seguiu o treinador do Atlético-GO.

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