Cuca volta atrás e se livra de polêmica com Abel Ferreira
Dias após a eliminação do Galo nas quartas de final da Libertadores, a disputa entre Atlético e Palmeiras ainda gera polêmicas, principalmente entre Cuca e Abel Ferreira. Contudo, nesta segunda-feira (22), o treinador alvinegro desviou das intrigas na Cidade do Galo e tratou de encerrar o assunto questionado. Cuca diz que não coleciona inimigos e que não brigaria com o técnico do Verdão.
“Essas coisas, bate-boca, sem ofensa, fazem parte do futebol. Não é por isso que você é inimigo de uma pessoa. Eu não tenho nenhum inimigo no futebol, nenhum treinador inimigo. Nunca briguei com nenhum treinador e nem vou brigar com o Abel. Quando falei o que sentia, foi uma coisa natural, sem ofensa a ninguém. E bola para frente, vida que segue”, declarou Cuca.
Na semana anterior, Cuca foi informado por um jornalista, que Abel Ferreira indicou o que ele deveria ter feito para vencer a decisão da Libertadores e o treinador do Galo se mostrou insatisfeito com a fala. “Quando se ganha, tudo é perfeito. Parabéns para o Abel, parabéns para o Palmeiras”, respondendo ironicamente sobre as “dicas” de Abel.
“Lá em Curitiba, quando acabou o jogo, um repórter foi muito bem na pergunta que fez e me pegou despreparado, porque eu não sabia da entrevista do Abel. Então, quando ele me pegou de surpresa naquela pergunta, eu respondi com a maior naturalidade possível que um cara pode falar, mas sem ofensa a ninguém”, relembrou Cuca.
Cuca concorda com erro citado por Abel Ferreira
Cuca ainda se justificou dizendo que a vitória te dá o direito da razão, enquanto na derrota, você deve assumir as consequências, não tem chances de justificar. No entanto, ressalta que em nenhum momento quis ofender o Palmeiras ou o Abel. Após a eliminação, o técnico alviverde afirmou que Cuca deveria ter feito o Atlético atacar mais pelo meio, fato que o comandante do Galo concordou, mas foi uma tentativa falha no duelo.
“O Abel, em muita coisa que falou, tem razão. Quando ele falou que eu não consegui atacar as extremas, que estavam bem fechadas e que eu deveria ter atacado mais por dentro nas costas dos volantes dele, ele tem toda a razão. Foi o que tentei com o Sasha, foi o que tentei com a entrada do Nacho, mas nós não achamos esse espaço”, pontuou.
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