Os 4 R’s mentiram para o Atlético-MG?
Em 2021 o Atlético-MG proporcionou à torcida um ano inesquecível e incomparável. Ao comando de Cuca, o clube venceu o Campeonato Mineiro, saiu da fila de 50 anos sem conquistar o Brasileirão, conquistou o bi da Copa do Brasil e chegou à semifinal da Libertadores. Para isso, o Atlético contou com o apoio dos mecenas do Galo, que investiram diretamente em uma equipe campeã.
Os 4 R’s, como são conhecidos: Rubens Menin e Rafael Menin, da MRV Engenharia; Ricardo Guimarães, do Banco BMG; e Renato Salvador, do Hospital Mater Dei, são grandes empresários que bancam contratações e auxiliam no pagamento de salários do Atlético. Rubens Menin, inclusive, doou o terreno avaliado em aproximadamente R$ 50 Milhões para a construção da Arena MRV, futuro estádio do Galo.
A maior preocupação, e o questionamento de diversos torcedores, seria a possibilidade da dívida bilionária do Galo levar à possibilidade do time “cruzeirar”. Mas antes mesmo do término de 2021, Rubens Menin deixou claro que eles não estão em busca de prejudicar o Atlético, e sim ajudar da maneira como conseguem.
“Ninguém está querendo se aproveitar do Atlético, ninguém está querendo tirar vantagem. É para ajudar. Quem pode ajudar, ajuda do jeito que puder. A hora que um sócio torcedor compra uma camisa ou faz o GNV (Galo na Veia, programa de sócios), ele está ajudando. Cada um ajuda com o que pode. Isso é mecenato. A união faz a força”, ressaltou Menin.
No entanto, os investimentos e as promessas não vêm se aplicando em 2022 e os torcedores começaram a pontuar frases ditas pelos investidores, assim como o tweet compartilhado pelo “Galo Depressivo”. O reflexo da nova temporada é inferior ao ano anterior, o clube foi eliminado de maneira precoce da Copa do Brasil, saiu recentemente da Libertadores e segue distante do título brasileiro.
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