CEO do Galo defende implementação de SAF no clube

Com uma dívida bilionária, o Galo se vê com a possibilidade real de adotar a SAF como novo modelo de gestão de futebol. O CEO do Atlético-MG, Bruno Muzzi, defendeu que o clube adote o modelo de SAF, mesmo sem a necessidade imediata de um parceiro, como aconteceu com o rival Cruzeiro, que teve a gestão assumida por uma empresa com a participação do ex-atacante, Ronaldo Fenômeno. Bruno era diretor-geral da Arena MRV, estádio que está sendo construído para Galo, e assumiu o posto no clube recentemente.

“A gente está em um momento de transformação no futebol e a SAF é um elemento dessa transformação. O momento financeiro dos clubes na sua grande maioria é super delicado, e isso faz com que esse processo se acelere”, afirmou Muzzi.

“O Atlético-MG, numa venda para um investidor, tem a necessidade de recurso como algo muito importante. Porque o endividamento é muito alto, e ele ajudaria significativamente na gestão e na competição em alto nível. A partir do momento em que você passa a ter um sócio com poder de investimento, que equalize as questões financeiras, de endividamento, e tenha expertise no futebol para competir em altíssimo nível, é o que a gente busca”, completou Bruno Muzzi.

A boa notícia é que o faturamento do Atlético-MG aumentou muito em 2021, puxado principalmente por premiações de competições, mas não apenas elas. A má notícia é que, apesar de o fluxo de dinheiro ter aumentado, a crise financeira continua severa, algo que se percebe principalmente pelo nível de endividamento. Com R$ 1,3 bilhão, o clube mineiro tem a maior dívida do futebol brasileiro e está longe de ter dinheiro para pagá-la.

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