Ex-técnico do Galo, Jorge Sampaoli revela qual seu próximo destino

Em participação no programa “Bem, Amigos”, o técnico Jorge Sampaoli afirmou ter recebido propostas de alguns clubes desde que deixou o Olympique de Marselha há mais de um mês. O argentino, que ainda explicou o motivo de ter pedido demissão em seus últimos trabalhos, reforçou que não faz planos para o futuro, mas que está disposto a ouvir times interessados em seu trabalho.

“Minha experiência me diz que nada que passou pelo caminho serviu. Eu, como treinador, não posso dizer ou planejar para onde vou. Normalmente, as coisas acontecem. Planejar me frustraria. O que me inspira é estar em um lugar onde possa ter um projeto”, disse.

Assim como deixou o futebol francês devido à falta de reforços do Olympique de Marseille, no Santos, pegou um elenco considerado limitado e levou a equipe paulista até a segunda posição do Brasileirão, com 74 pontos, mas não tinha perspectiva de melhora. No entanto, mesmo com boa pontuação, competiu com o Flamengo de Jorge Jesus, que venceu o torneio com 90 pontos.

“Minha exigência é que precisamos dar passos certos no processo. No Santos, era muito difícil continuar porque havia diferenças com o presidente. Lá não havia nenhuma possibilidade de melhorar. Não faria sentido trabalhar mais um ano sem possibilidade de melhora”, disse o técnico.

Sampaoli revela falta de identidade com a torcida do Galo

Já no Atlético, o clube vivia o início dos grandes investimentos e, inclusive, Sampaoli revelou as conversas sobre a vinda de Hulk e Nacho Fernández. Contudo, o clube mineiro já estava desclassificado de todas competições de mata-mata e o foco máximo era o Brasileirão.

“Tive uma conversa com o Rodrigo Caetano. Falamos de Nacho, Hulk… a ideia era competir com Flamengo e Palmeiras. Para isso, precisávamos dar um salto muito mais ambicioso. Eles vieram, mas naquele momento, chegou o convite do Marselha e a possibilidade de voltar para à Europa. Com o Atlético-MG tive pouca identidade com a torcida justamente pela pandemia. Foi um ano muito atípico. Cheguei com o estadual já iniciado”, contou Sampaoli.

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