Ronaldinho Gaúcho, ex-jogado do Galo, foi condenado a pagar mais de R$1 milhão a uma rede de hotéis, pelo juiz Vanderlei Deolindo, da Vara Cível do Foro Regional da Tristeza da Comarca de Porto Alegre. O ídolo do Atlético teria deixado de cumprir cláusulas contratuais, ao adquirir 20 apartamentos na capital gaúcha e em Curitiba.
O processo estava em R$416 mil, quando aberto pela ICH Administração de Hotéis S.A, em 2016. Os valores são em relação a montagem, equipagem, decoração, despesas pré-operacionais e de capital de giro pela venda de 20 unidades de quartos em hotéis nas duas capitais.
Passagem de R10 pelo Galo
O técnico do Atlético, em 2012, ano da chegada de Ronaldinho ao Galo, era o próprio Cuca, que contou os bastidores da contratação do meia.
“Quando vi que Ronaldinho saiu do Flamengo, liguei para o Kalil, que estava negociando com o Juninho Pernambucano. A gente precisava de um 10, de um cabeça pensante, de um cara bom na bola parada. Liguei e disse: ‘Kalil, apareceu o 10’. ‘Quem é?’, ele perguntou. Falei: ‘Ronaldo’. ‘Tem certeza?’. ‘Sim'”, disse Cuca.
Em sua chegada, o craque demonstrou muita vontade em dar a volta por cima no Atlético. Ele contou que teve uma conversa franca com Alexandre Kalil, presidente do alvinegro, na época.
“Quando a gente recebe muitas críticas, acaba tendo vontade de dar a volta por cima, e eu vim com essa vontade. O presidente viu isso em mim e me convidou para vir para cá. Penso em fazer o meu melhor. Estou motivado para isso e almejando coisas boas. Chego para dar o meu máximo e ajudar o Atlético a conquistar títulos. O presidente me olhou nos olhos e me propôs a vinda para cá. Senti confiança, firmeza e isso foi fundamental”, contou Ronaldinho.
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