Galo desiste de indicação de El Turco após caso de abuso sexual
O Atlético-MG abdicou da contratação de Cristián Pavón, atacante de 25 anos que atua pelo Boca Juniors, devido ao atleta responder pelo crime de abuso sexual.
Pavón foi acusado por Gisela Marisol Doyle, uma enfermeira. A princípio a defesa do atleta nega os acontecimentos, e alega que Marisol tenta aproveitar para extorquir dinheiro do atleta.
Gisela acusa Cristián de ter relações sexuais sem seu consentimento durante uma hora, em um banheiro. Passado o abuso, ele teria a deixado no local.
Dois anos já se passaram desde as acusações, o caso é conduzido pelo Ministério Público de Buenos Aires, que sofre pressão por parte da imprensa.
De acordo com o site Torcedores.com, a imagem negativa de Pavón, repercutida entre dirigentes, patrocinadores e torcedores do clube, acabou com qualquer chance de negociação.
Ainda segundo o site, de acordo com seu empresário, o argentino ainda estaria disposto a ter uma cláusula de rescisão em seu contrato, em caso de condenado pela justiça.
Cristian Pavón tem contrato ate o meio do ano com o clube argentino, e rejeitou algumas ofertas de renovação afim de deixar a equipe. Além do Atlético-MG, também recebe interesse do Cruz Azul, do México.
Esta não é a primeira vez que o clube alvinegro desiste de um jogador do Boca devido acusações criminais.
Ainda sob gestão do presidente Sérgio Sette Camara, o Galo encerrou conversas com o colombiano Sebastian Villa, após denuncia feita em Abril de 2020 pela ex-namorada do atacante, a torcida mineira fez forte pressão sobre a diretoria para a não aquisição do atleta.
Daniela Cortés, vítima da agressão, alegou ter perdido um bebê por consequência da violência, o caso também segue em investigação, mas diferente de Pavón, Villa foi afastado da equipe argentina desde então.
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