Dirigente do Galo não quer nem saber e expõe problema da nova Arena

Após as recentes notícias de que a nova casa do Galo custará em torno de R$ 950 milhões e não mais R$ 416 milhões, várias dúvidas surgiram entre os torcedores. O diretor financeiro da Arena MRV, Thiago Maia, explicou alguns pontos ao ge.

“Os primeiros anos não serão fáceis. A Arena tem que ser muito bem gerida. Não vamos dizer que vai ser mais rentável, mas vai ser pagável e manter o que o Atlético tem inicialmente. O Atlético vai mudar de patamar. Isso eu não tenho dúvida. Só que antes a gente imaginava que seria na inauguração. Hoje não”, explicou.

O diretor também explicou o aumento do custo do estádio. “A obra começou apenas em abril de 2020. E houve uma complexidade no licenciamento. Só a inflação do período foi acima de 30%. Fora o aumento dos insumos acima da inflação. Tudo aumentou mais: concreto, aço. A inflação, o aumento dos insumos e a melhoria do projeto”, explicou.

Thiago ainda explicou o impacto das contrapartidas na construção do estádio. Segundo ele, o custo que era de R$ 250 milhões foi muito bem negociado e reduzido.

“Então, pela questão da complexidade do licenciamento, por ser um empreendimento de interesse social, as contrapartidas vieram pesadas, da Prefeitura e da BHTrans. Estamos falando em torno de R$ 150 milhões. Sendo que o principal são as obras viárias. Ainda há contrapartidas ambientais e sociais, como preservação de um parque, unidade básica de saúde, centro integrado de línguas, e o Instituto Galo”, disse.

Faturamento da Arena MRV

O diretor financeiro destacou que, após o pagamento das dívidas, até 2029 o estádio terá um grande faturamento anual. “Depois que tiver em uma velocidade normal, a gente calcula que vai faturar em torno de R$ 200 milhões. Então, estamos falando que o Atlético vai ter uma receita muito alta, um lucro líquido muito alto. Então vale a pena. Vai valer muito a pena”, disse.

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