Quarto maior artilheiro do futebol brasileiro já jogou no Galo

Diante de uma infância conturbada, de pobreza no subúrbio do Rio de Janeiro, repleta de traumas e problemas que fariam qualquer pessoa repensar o sentido da vida, Dadá Maravilha não se deixou abalar, e conseguiu transformar sua vida, se tornando um dos maiores ídolos da história do Galo. Aos 18 anos serviu o Exercito Brasileiro, e passou a jogar futebol de campo, assim como fazia anteriormente.

O atleta era considerado um dos piores do time pelos companheiros, não tinha técnica, mas recompensava em força de vontade, velocidade, e o mais importante, gols. Como se tudo na vida de Dadá exigisse provações, seu início no Galo também foi complicado, não teve grandes oportunidades, realizando péssimas atuações, e até pisando na bola, e caindo, em uma delas.

Contudo, com a sua vontade de transformação, conquistou o primeiro Campeonato Brasileiro do clube mineiro, em 1971, marcando o gol da histórica vitória por 1 a 0 sobre o Botafogo, e pelo feito, foi o responsável por entregar a taça do Brasileirão de 2021, ao Galo, após 50 anos, com campanha feita pela Massa. Além disso, se tornou o quarto maior artilheiro do futebol brasileiro com 926 gols.

Dadá Maravilha vence a Seleção Brasileira

Em 3 de setembro de 1969, o Atlético de Dadá Maravilha, enfrentou em um amistoso, a Seleção Brasileira de Pelé, que seria campeã em 1970. O vencedor da partida, no entanto, foi inesperado, e a equipe mineira conquistou o triunfo em 2 a 1, com um dos gols do próprio Dario, que era desacreditado, e provou sua habilidade. Depois disso, amistosos de equipes brasileiras com a seleção, foram proibidos.

Ficou famoso por sua personalidade e por frases que o definiam: “Me diz o nome de três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá Maravilha”, além da mais famosa: “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol”. Dario vestiu a camisa de mais 15 clubes espalhados pelo Brasil, mas é torcedor apaixonado do Atlético, equipe que cravou seu nome na história.