Mecenas do Galo revela se o time será todo vendido para investidor

Nesta quarta-feira (7), o Galo aprovou a Lei 14.193/2021 que permite os clubes brasileiros se tornarem SAF (Sociedade Anônima do Futebol). O presidente do clube, Sérgio Coelho, o vice-presidente José Murilo Procópio e os 4Rs (Rubens Menin, Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador) foram os encarregados dessa primeira aprovação.

Em entrevista ao portal FalaGalo, Rafael Menin explicou os detalhes da SAF do Atlético. “O mundo ideal, na minha opinião, seria de fato um investidor que não tenha mais do que 51%. A gente não quer o modelo como foi o do Botafogo, Vasco e Cruzeiro que, de repente, chega alguém e passa a mandar no clube. John Textor, se quiser, faz o que quer. Ele é dono do clube”, explicou.

Ele completou. “Por mais que a lei resguarde alguns aspectos, como cor da camisa e nome do clube, o fato é que ele manda no clube. Ele pode dizer que a partir desse ano o Botafogo é um clube revelador, vai investir em atletas de 20 anos e vai ser parecido com o Bragantino. Ele pode fazer isso”, disse.

Atlético mantém cautela

Rafael ainda diz que o clube quer ter liberdade para tomar decisões, buscando equilíbrio com o possível investidor. “No Galo, a gente tá desenhando um modelo de SAF para o clube viver um degrau mais elevado. É um modelo em que o conselho tem um equilíbrio de força com o possível novo investidor. Então, enquanto nós estivermos à frente do Atlético, nós vamos buscar o maior volume possível, um fundo de alta reputação”, comentou.

O mecena finalizou. “Um fundo que traga tecnologia, know-how gerencial e que, na governança estabelecida, no acordo de acionista, que se conquiste um equilíbrio de forças para que as principais decisões sejam colegiadas. Esse é o modelo ideal que a gente vai buscar. É um projeto que começou há muitos meses atrás”, concluiu.

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