SAF de gigante dá problema e assusta o Galo
O Galo anunciou nessa quinta-feira (8), o primeiro passo para a transformação em clube-empresa. O anúncio da adesão à Lei 14.193/21 para se transformar em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) foi feita nas redes sociais. Essa medida está se tornando recorrente no futebol brasileiro, porém, um problema na SAF do Botafogo chamou atenção.
O CEO do clube carioca, Jorge Braga, comunicou sua saída do clube, nesta sexta-feira (9). O motivo seria os desgastes internos desde a chegada de John Textor. O empresário também ajuizou ação contra a SAF. Ele postou uma mensagem de despedida em suas redes sociais. Confira:
“Saio muito realizado e motivado pelo trabalho feito, desejando sucesso para o investidor John Textor, e também Thairo e Danilo. Para os desafios que estão por vir, carregarei comigo meus princípios e muito do que aprendi vivendo o Botafogo: nada e nem ninguém nunca será maior que o clube. Todo mundo quer ganhar, mas não a qualquer preço. Trabalho, coerência, ética, pragmatismo, honestidade, transparência e profissionalismo precisam ser pilares. Sempre.”
SAF do Galo
Um dos mecenas do Galo, Rafael Menin, em entrevista ao portal FalaGalo, falou das diferenças entre a SAF do Galo e a SAF do Botafogo por exemplo.
“O mundo ideal na minha opinião, seria de fato um investidor que não tenha mais do que 51%. A gente não quer o modelo como foi o do Botafogo, Vasco e Cruzeiro que, de repente, chega alguém e passa a mandar no clube. John Textor, se quiser, faz o que quer. Ele é dono do clube. Por mais que a lei resguarde alguns aspectos, como cor da camisa e nome do clube, o fato é que ele manda no clube”, disse.
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