Atlético não fica para trás e entra em campanha nacional

Nesse mês de setembro, o Brasil volta os olhos para a prevenção contra o suicídio e o Atlético também reforçou a importância da campanha também no esporte. Em alusão ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio comemorado no dia 10 desse mês, nas redes sociais do Galo Futebol Americano (Galo FA), o clube fez uma bela postagem para apoiar a campanha conhecida com Setembro Amarelo.

“O assunto é um tabu, mas deve ser discutido. O esporte não está imune ao suicídio, depressão ou das angústias da mente. Se você precisa de ajuda, se quer conversar com alguém, ligue para o número 188. O atendimento funciona 24h e a ligação é gratuita”, publicou o Galo FA em sua conta no Twiter.

Campanha Setembro Amarelo

Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza, em território nacional, o Setembro Amarelo. O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2022, o lema é “A vida é a melhor escolha!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas. 

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde – OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios sub-notificados, pois com isso, estima-se mais de 1 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. 

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

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