Atlético-MG promove mudança radical para fugir de dívidas
O Atlético-MG, junto do seu Conselho Deliberativo, terá um fim de ano muito agitado. Antes de se tornar SAF, o clube irá passar por uma reforma no estatuto social – associados, conselheiros e diretores estatutários. O presidente Sérgio Coelho informou sobre a situação.
“O Estatuto está nas mãos do Dr. José Murilo e da Ernest Young que é uma das maiores consultoras do mundo. Estão trabalhando nesse estatuto. Iremos em breve apresentá-lo. Está sendo preparado para termos a SAF”, disse.
Para o Galo realmente se transformar em clube-empresa, o Conselho, que irá se reunir em novembro, precisa dar o sinal positivo. O CEO do alvinegro, Bruno Muzzi, trouxe atualizações sobre a migração para a SAF em entrevista ao Superesportes.
“A SAF é um caminho que está sendo perseguido. (…) Já contactamos diversos investidores mundo afora. Foram mais de 130 investidores contactados. Diversos nem respondem, diversos respondem mas têm seu tempo. (…) Já deu uma peneirada. A gente tem ali entre 15 e 20 acordos de confidencialidade assinados e empresas avaliando a oportunidade antes de assinar um acordo, mas que deram resposta”, explicou.
Ele completou. “Estamos com todo dever de casa pronto: já contactamos, temos NDA’s (acordos de confidencialidade) assinados, temos trocas de informações. Não tem propostas. Tem conversas evoluindo. Não tem data, não tem tipo de fundo, não tem nada definido. O processo ainda fecha, vai afunilando e ainda tem muita empresa para nos dar retorno”, explicou.
Tipo de investidor
Apesar de não ter o investidor definido, o CEO deu sua preferência. “Eu gosto do investidor que tenha um pé nos Estados Unidos e um pé na Europa. Na Europa, pela expertise de futebol, categoria de base. Eu acho importantíssimo na vida do Atlético para frente. E que tenha a questão do entretenimento (EUA), de saber explorar, saber usar o esporte, tratar o produto igual numa liga. Isso me agrada muito”, disse.
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