Atitude da torcida vira peso aos cofres do Atlético-MG
Segundo informações do jornalista Victor Martins, do UOL Esporte, “Somente em 2022, os dois principais clubes de Minas Gerais tiveram de pagar R$631.356,82 em reparos de danos causados por torcedores no Mineirão.” Muitas vez não é nem pelo vandalismo em si, mas fato é que, o prejuízo pelas cadeiras, maçanetas, portas, vidros, peças sanitárias, entre outros, causam prejuízo aos cofres do Atlético-MG.
Vale lembrar que a situação financeira do Galo é delicadíssima, e a torcida tem de fazer sua parte. O próprio diretor de futebol do alvinegro, Rodrigo Caetano, e o presidente Sérgio Coelho, já falaram sobre a crise que o clube enfrenta. Veja:
Caetano: “Nossa situação financeira é delicadíssima. Sempre foi. Nossas contratações sempre foram de atletas em final de contrato e de baixo custo. Isso tem que estar claro. Senão, tudo isso gera uma expectativa que não vamos atingir“, disse em entrevista coletiva.
Sérgio Coelho: “Dentro de campo está difícil, vocês não imaginam fora de campo, em relação às finanças do clube. Nós temos o maior endividamento do futebol brasileiro. Somos o clube que mais deve (…) Hoje pagamos as contas porque os 4R’s ajudam a pagar essas contas. Não fossem eles, não teríamos condições“, declarou em entrevista à Rádio Itatiaia.
Rubens Menin fala sobre dívida do Galo
Em entrevista ao Globo Esporte, no mês de março, um dos mecenas do Galo, Rubens Menin, falou sobre a dívida do clube, que ultrapassa R$1 bilhão.
“Isso foi planejado pra ter um time competitivo, e, com isso, poder ganhar títulos, que é o que a gente quer. Só que essa dívida só vai ser paga se os jogadores forem vendidos, sem prazo e sem juros. Então, é um endividamento benéfico. E mais. É importante destacar por que estão distorcendo os fatos. O Atlético tem disciplina financeira. Nós cortamos de custos do Atlético R$120 milhões em relação ao passado“, disse o empresário.
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