Atlético-MG toma atitude e pode quitar as dívidas nos próximos meses
O Atlético-MG passa por um momento muito importante em sua história. Próximo de se tornar clube-empresa, o clube tenta mapear o melhor jeito de pagar suas dívidas. De acordo com Rubens Menin, um dos investidores do Galo, em contato com o portal FalaGalo, a ideia é pagar suas obrigações a curto prazo com a entrada da SAF.
“Hoje o clube tem a maior dívida do futebol brasileiro, estimada em R$ 1,47 bilhão – a parte onerosa (juros) é de 38% (R$ 558 milhões), relacionadas a cobranças judiciais e trabalhistas, adotando o “regime centralizado de execuções”, afirmou.
O CEO do Galo, Bruno Muzzi, já tinha explicado ao portal Fala Galo, o processo de pagamento das dívidas. “Temos estudo pronto para todos os mapeamentos do endividamento, todos os contratos abertos do Atlético, (as dívidas) bancárias, agentes, clubes, dívidas trabalhistas. E fiz alguns cenários. Se for 100% aplicado pro problema bancário, o cenário é tal. Se for 100% para agente, é esse. Ou 50% para cada, 33% para cada. Temos o mapa do que acontecerá com o fluxo de caixa“, disse.
Rodrigo Capelo explica processos da SAF
O jornalista especializado em negócios do esporte, Rodrigo Capelo, apresentou a importância da SAF para times como o Atlético. “De maneira geral, quando um clube vira SAF, ele tem duas etapas no processo de recuperação. A primeira é renegociar dividas cíveis e trabalhistas por meio do que eles chamam de regime centralizador de execuções. Eles pegam todos os credores e renegociam em até dez anos com até 30% de desconto. Em uma segunda fase é importante conseguir investimento. Conseguir um investidor que chegue com dinheiro de fora do futebol para aportar e acelerar esse processo de recuperação”, disse Capelo.
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