Atlético-MG toma ré de 150 milhões por problemas do passado
Ressaltando ainda mais os problemas enfrentados pelo Atlético-MG, recentemente o clube recebeu uma punição, um ‘transfer ban’, que o time é proibido inscrever novos nomes enquanto não quitar os valores exigidos. Em um primeiro momento, a dívida é com o River Plate, da Argentina, no valor de R$ 8,6 milhões, aproximadamente US$ 1,6 milhão, referentes à negociação do meio-campista Nacho.
Nacho Fernández foi anunciado no Atlético em 2021, como uma das grandes contratações para aquele ano que prometia uma temporada vitoriosa e conquistou: Campeonato Mineiro, Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. No entanto, as dívidas do clube mineiro permanecem e, de acordo com Lucas Tanaka, no Twitter, a atual gestão já quitou cerca de € 30 milhões (R$ 154 milhões) na Fifa de dívidas passadas.
Contudo, a equipe já possui um acordo verbal com o River, mediante pagamento de uma parcela em 28 de outubro e outra em fevereiro da temporada seguinte. Eliminado de maneira precoce da Copa do Brasil, ainda nas oitavas de final, eliminado nas quartas de final da Copa Libertadores, e sem chances no Brasileirão, o Atlético vem sofrendo grandes prejuízos sem as premiações em 2022, diferente do ano anterior.
Presidente do Galo revela situação conturbada
Por isso a necessidade em transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol) se intensificou na temporada e o clube que já recebe investimentos dos ‘mecenas do Galo’ deve viver verdadeiramente um novo modelo de time. Em entrevista ao podcast “Rolou o Melão”, o presidente do Atlético, Sérgio Coelho, revelou que sem os 4R’s, o clube estaria em uma fase ainda mais conturbada.
“Se a gente não tivesse participação dessas pessoas, o Galo estaria hoje entre os clubes com os maiores problemas financeiros do Brasil. Não estranhem, mas o Atlético estaria, neste ano, na Segunda Divisão. Tinha caído no ano passado para cá. Até para vocês terem números, nós pagamos quase R$ 100 milhões de dívidas na Fifa durante o meu mandato. De onde ia tirar esse dinheiro para pagar?”, disse o presidente que tomou posse em janeiro de 2021.
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