Galo faz besteira nos bastidores e pode ser forçado a jogar a Série B

Vivendo temporada conturbada, diante da troca de técnicos, eliminação precoce na Copa do Brasil, na Copa Libertadores, e já sem chances de título do Brasileirão, o Galo parece contar com uma maré de azar em 2022. Na quinta-feira (13), o time confirmou que recebeu uma punição da Fifa o transfer ban, que de acordo com a Uol, o proíbe de registrar jogadores se tiver dívidas de transferências internacionais.

O River decidiu comunicar a entidade máxima do futebol por um débito que o Galo ainda possui diante da negociação do meia Nacho Fernandéz, que chegou ainda em 2021 como um dos grandes nomes que entraram para a história do time nas conquistas do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. Mesmo diante de uma nova temporada, o Atlético ainda deve 2,5 milhões de dólares pela última parcela.

Ainda de acordo com a punição, o time entra com uma comprovação à Fifa, mostrando que o acordo entre as partes não foi cumprido, e em um primeiro momento só fica impedido de registrar novos atletas, com um prazo de 45 dias para que a dívida seja paga. Contudo há outras punições dependendo do tempo de espera, como a perda de pontos no Brasileiro e, em consequência, rebaixamento.

Rodrigo Caetano comenta alternativa no Galo

Mesmo enfrentando uma maré de azar, a equipe mineira não foi a primeira a ser punida, mas enfrenta dívidas que prejudicam diretamente o time. Após as eliminações inesperadas em 2022, após um ano praticamente impecável em 2021, o Atlético contou com prejuízos sem as premiações dos torneios, e de acordo com o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, a equipe será readaptada à nova realidade.

“Entre 2021 e 2022 tínhamos como objetivo manter o elenco e foi muito difícil fazer isso. Não conseguiremos postergar por muito tempo, pois o clube vive uma imensa dificuldade financeira. O nosso objetivo neste ano foi estender ao máximo o ciclo desses jogadores. Depois do Campeonato Brasileiro, teremos que vender atletas e buscar a melhor compensação possível”, afirmou Caetano durante entrevista à rádio Super 91,7 FM.