Galo tem cartada nos bastidores para não pagar dívidas a curto prazo

O Galo está em um momento muito delicado em sua história. Próximo de virar SAF, o clube vem mudando seu perfil em relação a pagamento de dívidas, de acordo com Fred Augusto. “O Galo mudou um pouco o seu perfil de dívida nos últimos anos… O clube conseguiu diminuir sua dívida a curto prazo e a transformou em longo prazo. Hoje o Galo tem aproximadamente R$ 433 milhões de reais em dívidas a longo prazo com bancos”, escreveu em seu Twitter.

Em setembro, o CEO do Atlético e da Arena MRV, o engenheiro Bruno Muzzi, falou ao Superesportes Entrevista sobre os novos empréstimos que o clube fez, mesmo com uma dívida bilionária.

Ao longo do tempo, com essas premissas que não se cumpriram – como a venda do shopping, lá atrás -, a gente precisa fazer alguns empréstimos, com bancos que já são de costume. A gente precisa, o quanto antes, acelerar essa questão do shopping para poder ir quitando esses empréstimos, tirando juros e ir sanando essas questões de Fifa, por exemplo, de agentes, que exercem uma pressão grande na gente. Então, a gente precisa organizar isso o quanto antes“, disse.

Muzzi também falou sobre as perspectivas para os próximos anos. “O mais importante é que, no meu ver, a gente precisa ter uma redução de endividamento ao longo desses anos. Talvez, não seja exatamente aquela, mas a gente precisa reverter a trajetória e começar a descer isso. Isso é importantíssimo e precisa acontecer o quanto antes“, completou.

Importância da SAF

O economista César Grafietti, acredita que a SAF é a única saída para o Atlético. “A transformação em SAF hoje virou quase como necessidade. Caso contrário fica quase impossível resolver os problemas de endividamento do clube. E ela fica necessária e pior, por mais que o clube tenha valor, ele será usada para diminuir a dívida. A gente está falando de dívida de R$ 1,3 bilhão. Com uma receita de R$ 350 milhões“, afirmou. 

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