Exigência inusitada do Galo afasta bilionários e SAF sofre limitação

O Galo vem preparando o terreno para a transformação em SAF. Porém, diferente de outros times brasileiros, o alvinegro quer ter um certo controle pelas ações do clube. O jornalista Henrique Muzzi, em live no Youtube do Bica Galo, falou sobre o tema.

Mais de dez grupos sondaram o Atlético para a compra dessa SAF. Em relação à QSI e a Fenway, o que eu posso dizer é que o Atlético trabalha com quatro propostas, e dessas as que mais importam são aquelas onde este atual corpo gestor possa fazer aí de alguma forma interferências dentro do trabalho. O Atlético não quer vender para algum grupo que tenha a gestão totalitária do time“, disse.

Muzzi ainda completou. “Ou seja, no caso dos grupos estrangeiros e principalmente dos Emirados Árabes, eles só comprariam o time para ter a totalidade, sem ter interferências externas. Me parece que essa parte desse grupo aí gerido por Rubens Menin, Ricardo Guimarães e companhia, querem ter um percentual dessa SAF, até porque o Atlético tem uma dívida com eles e eles não querem perder esse poder que tem hoje dentro do clube. Então bem pouco provável que seja um grupo dos Emirados Árabes“, explicou.

Porcentagem do Galo na SAF

Ricardo Guimarães, presidente do Conselho Deliberativo do clube, além de ser um dos mecenas, em entrevista recente à Rádio Itatiaia, falou sobre a porcentagem do Galo na SAF.

Existe o ideal. Nós vamos ter que sentar na mesa com os dois ideais [investidor e Atlético]. A nossa fatia, no ideal, seria negociar algo perto de 40%. Mas eu entendo que depende do investimento também. Então, a negociação deve estar entre 40 e 60%. Mas tudo depende da oferta e da negociação. O Atlético teria ao menos 40% da SAF, pelo que está na nossa cabeça“, afirmou.

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