Ainda no início de outubro, o Santos recebeu o Atlético-MG na Vila Belmiro, em partida válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe da casa defendia um enorme tabu, já que não era derrotado pela equipe mineira no estádio desde 2009. No entanto, disposto a quebrar a sequência negativa, o Galo conseguiu vencer por 2 a 1, mas sofreu um prejuízo durante o lance de gol do Peixe.
O árbitro da partida definiu pênalti para a equipe paulista após erro de Junior Alonso na defesa, e a reação do preparador de goleiros foi ir em direção à Everson na tentativa de orientá-lo, mas Rogério Maia foi expulso logo em seguida. Ele será julgado nesta sexta-feira (21), pela 5ª comissão disciplinar do STJD, e foi denunciado por “dar ou transmitir instruções a atletas (…) em local proibido pelas regras”.
A ação que foi contra as regras de campo, impostas para manter a normalidade em jogo, pode proporcionar pena de uma a três partidas para Rogério Maia, mas como foi uma atitude isolada em sua carreira profissional, pode receber apenas advertência. “É facultado ao órgão judicante substituir a pena de suspensão pela de advertência se a infração for de pequena gravidade”, diz o artigo 258-C.
Atitude de preparador de goleiros não gerou resultados positivos
A expulsão de Rogério Maia e sua tentativa de comunicação com Everson, foi prontamente relatada na súmula da partida pelo árbitro Bruno Arleu de Araújo: “Por deixar sua área técnica correndo atrás do gol de sua equipe, com o intuito de passar instruções a seu goleiro, causando tumulto com essa atitude”. A dica para o goleiro não funcionou, já que o Peixe converteu o pênalti.
Diante da atitude, se Rogério Maia tiver que cumprir partidas sem entrar em campo, o goleiro Everson ainda poderá contar com Danilo Minutti no duelo contra o Fortaleza, fora de casa, na próxima segunda-feira (24). Danilo é o outro preparador de goleiros dos profissionais do Atlético.
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