Candidato em 2022 cita Galo em comparação inusitada
As eleições 2022 é, sem dúvidas, o assunto mais comentado hoje, nesse sentido, o Galo chegou a ser citado pelo candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao comparar os eventos políticos no Brasil com um famoso canto da torcida atleticana: “Eu acredito”, quando o time precisava da virada, principalmente em 2013, na conquista da Libertadores.
“A cada evento fazemos é um clima de ‘eu acredito’, aquele sentimento que pegou no torcedor do Atlético-MG uns anos atrás quando precisavam virar jogos de Libertadores. Estamos sentindo a virada acontecendo.”, explanou Tarcísio em entrevista.
Como começou o canto da torcida do Galo?
“Eu acredito! Eu acredito”. O mantra nasceu nas quartas de final da Libertadores de 2013, antes do milagre de Victor, contra o Tijuana, no Independência. A frase se tornou um amuleto e empurrou o Galo à conquista da competição continental daquele ano.
O Galo havia empatado em 2 a 2, com o Tijuana, no México, nas quartas de final da Libertadores de 2013. No Independência, o empate em 1 a 1, até os 48 minutos do segundo tempo, classificava o Galo. O pênalti cometido por Leonardo Silva quase colocou tudo a perder. A torcida gritou: “Eu acredito”. E, de tanto acreditar, Victor defendeu o pênalti de Riascos, que, se convertido, eliminaria o Galo naquela ocasião.
Na semifinal, a sina se repetiu. O Galo perdeu por 2 a 0 na Argentina e precisava inverter o placar no Mineirão. Empurrado pelos gritos da torcida, o Atlético-MG venceu a equipe argentina por 2 a 0 e levou a decisão para os pênaltis. “Eu acredito”. E, mais uma vez, Victor brilhou e classificou o Atlético-MG para a final.
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Não cai? Cai sim. O Galo perdeu por 2 a 0 para o Olímpia, no Paraguai, e tinha que inverter o placar no Mineirão para ganhar pela primeira vez a Libertadores. Novamente empurrados pelo mantra, o time de Cuca venceu a equipe paraguaia por 2 a 0 e, mais uma vez, conseguiu a redenção nos pênaltis. Desta vez, valeu o título inédito!
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