Para o torcedor que acompanhou o ano histórico do Atlético-MG em 2021 diante de investimentos, formação de um elenco vitorioso e inúmeros títulos para chamar de seu, não poderia imaginar drásticas mudanças já no ano seguinte. Diante da temporada conturbada, repleta de eliminações, seu futuro ainda parece incerto, mas a transformação em SAF pode estar próxima de se tornar realidade.
No último domingo (23), uma informação que já parecia ter sido adiada para 2023, foi compartilhada pela Itatiaia. A Rádio apurou os avanços sobre a mudança, com a possibilidade de venda de apenas 50% das ações (+ uma), num montante entre R$ 850 milhões a R$ 1 bilhão, algo que já era planejado pelo clube anteriormente, mas visto por muitos como uma difícil negociação.
Ainda de acordo com a reportagem, as conversas da equipe mineira estão evoluindo de maneira rápida, desta vez, com um fundo norte-americano que já possui experiência e investe no futebol, investidores que também sondam um clube na MLS e outro em solo europeu. Diversos nomes já foram especulados, mas o clube pode e consegue manter cautela nas decisões.
Atlético já tem planos iniciais com o investidor
Nas negociações, o Atlético busca a melhor maneira de transformação em Sociedade Anônima do Futebol e segue na prioridade de continuar como dono da Cidade do Galo, da Arena MRV, sua nova casa, e dos clubes sociais. Em um primeiro momento o desejo é que o comprador faça três investimentos ao longo do tempo de aproximadamente 1 bilhão de reais para pagar dívidas, além de contratações.
A necessidade para que essa transformação fosse acelerada ocorreu após as eliminações inesperadas, tanto da Copa do Brasil, ainda nas oitavas de final, quanto na Libertadores, nas quartas contra o Palmeiras. A fase ruim não parou por aí e o atual campeão Brasileiro ocupa agora a sétima posição da tabela, com 47 pontos, ainda salvo pelo G-7 que oferece a vaga para a pré-Libertadores.
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