Apesar da temporada ainda não ter acabado, o Galo já começa a se planejar para 2023. Porém, questões como a classificação ou não para a Libertadores, e a chegada de um investidor, travam alguns planos do clube.
O próprio Cuca, ao ser questionado sobre seu futuro, após o empate com o Fortaleza, fez alguns questionamentos. “Depois a gente vê o que vai acontecer. A gente tem muitas indefinições. O Atlético vai virar SAF? Vai ter condições de investimento? Vai ter que vender alguns jogadores? Tem muitas coisas que vocês não sabem, porque elas ocorrem internamente. Temos que respeitar o tempo para definir tudo isso aí“, disse.
Porém, fez uma revelação importante. “Estou planejando o Galo para o ano que vem, porque é meu trabalho. Mesmo que eu não fique, é meu trabalho. Estou fazendo isso diariamente, junto com o Rodrigo Caetano, comissão técnica, o pessoal do serviço de inteligência. Esse é o meu trabalho. Vou fazer o meu melhor“, explicou.
Caetano nega mudanças drásticas
Em agosto, em entevista coletiva, o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, afirmou a necessidade de mudanças, mas descartou uma reformulação geral.
“Agora, óbvio que a cobrança é por reoxigenar, reformular. Já disse: reconstruir é uma palavra que deve ser aplicada quando você tem uma situação extrema, de dificuldade esportiva extrema. Nós temos que fazer ajustes. Talvez muitos, mas nós temos que fazer ajustes e correções. E vamos fazer isso de forma muito bem pensada, com calma, com cautela e da forma como a gente fez até hoje“, disse.
O dirigente completou. “Não é pegando três, quatro ou cinco peças aí e jogando em cima deles a responsabilidade pelo nosso insucesso esportivo. O insucesso é de todos nós e nós vamos fazer as nossas mudanças no momento certo e apropriado, mediante a nossa análise aqui“, concluiu.
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