SAF de rival foi investigada e Galo fica de olho nas consequências

O Galo, que deverá virar SAF em breve, segue de olho na movimentação dos clube-empresas do Brasil. Recentemente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) buscou apurar “se houve consumação de ato de concentração antes do aval da autarquia, prática anticompetitiva conhecida como gun jumping”, por parte de John Textor (Botafogo) e Ronaldo (Cruzeiro).

Porém, o Globo Esporte noticiou nesta quinta-feira (27) que: “Foram arquivados os procedimentos administrativos de Apuração de Ato de Concentração (APAC) na compra de ações das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) do Cruzeiro e do Botafogo. A decisão é da Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade).”

Veja a nota divulgada pela Superintendência-Geral do Cade:

“Em seus pareceres, em ambos os casos a SG verificou que os grupos econômicos envolvidos nas operações das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) não atingiram os critérios mínimos de faturamento estipulados no artigo 88 da Lei 12.529/2011, não representando notificação obrigatória de ato de concentração.

Quanto à análise estritamente concorrencial, não foram constatadas sobreposições horizontais decorrentes das operações. Os grupos adquirentes do Cruzeiro SAF e do Botafogo SAF (Grupo R9 e Grupo Eagle, respectivamente) não possuíam investimentos em sociedades com sede no Brasil que concorressem com as SAFs. Ou seja, empresas cuja atividade principal fosse a prática do futebol em competição profissional.”

SAF do Galo

Essa semana várias informações sobre a SAF do Galo foram revelados. Primeiro, a Rádio Itatiaia, divulgou os valores e as porcentagens:

  • “50% das ações (+ uma) num montante entre R$ 850 milhões a R$ 1 bilhão”
  • “Outro fator importante a ser destacado é a família Menin deve transformar a dívida a receber em porcentagem na SAF: isso seria de 10 a 15% das ações; ou seja, o alvinegro seguiria dono de 35% a 40%”

Depois foi a vez do portal Deus Me Dibre divulgar o nome do possível comprador fundo “The Football Co”.

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