Presidente revela os planos para a base do Galo
Historicamente o Atlético não é um time que revela muitos atletas, o clube revelou uma grande geração de craques na década de 80 e depois apenas algumas estrelas pontuais. Nos últimos 10 anos o clube teve como maiores revelações o meia Bernard, o lateral Marcos Rocha, o zagueiro Jemerson e o também zagueiro Bremer. Além desses atletas, o volante Fred e o meia Bruno Tabata também foram formados pela base do Galo, mas nunca chegaram a atuar pelo profissional, uma vez que deixaram o clube por imbróglios contratuais.
Muitos atletas fizeram a transição da base para o profissional nos últimos anos, mas sem grandes brilhos. É verdade que a equipe campeã da Copa do Brasil de 2014, contava com diversos atletas formados na base alvinegra, mas somente Marcos Rocha e Jemerson conseguiram ter carreiras sólidas.
Em 2022, o Galo tem uma grande geração em mãos. Campeão Brasileiro sub-20, em 2020, o clube tem talentos como os meias Calebe e Guilherme Castilho, o ponta Savinho e o zagueiro Victor Mendes. Para que eles consigam desenvolver todo o seu potencial, o clube tem aproveitado o Campeonato Mineiro para dar mais minutos aos jovens.
Captação é a palavra de ordem no Galo
Seguindo o exemplo do Palmeiras, que não tinha uma grande cultura de base, o Galo vai passar a olhar para a base com mais carinho, foi o que revelou o presidente Sérgio Coelho, em entrevista a Rádio Itatiaia:
“Queremos melhorar nossa estrutura e captação de atletas. Pretendemos aumentar bastante o nosso número de observadores para o Brasil inteiro. Estamos desenvolvendo um projeto bacana para que a gente consiga puxar os talentos bem novos. Achar talentos com 16, 17 anos é quase impossível. Acontece de ser 1 em 1.000 como foi com o Bruno Henrique, do Flamengo. Temos que achar esses atletas com oito ou nove amos. O projeto é esse: achar esses talentos bem novos para começar uma base.”
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