Diante de uma temporada passada em “branco”, inferior às expectativas criadas pela torcida, o futuro do Atlético-MG vem parecendo incerto. Mas ao participar do Mesa Redonda nesta segunda-feira (19), Ricardo Guimarães, um dos mecenas do clube, comentou sobre os planos do Galo para 2023. As negociações sobre a SAF e questões de salário também foram pautas.
O Atlético iniciou a temporada 2022 como o grande favorito para estar no topo das competições nacionais no ano, principalmente por não ter desfeito da “base” do elenco, de jogadores que contribuíram significativamente para as conquistas históricas de 2021. O segredo para aquele ano inconfundível foi revelado por Guimarães, mas a previsão assusta.
“Em 2020 e 2021 foi feito um investimento muito grande, talvez entre R$ 200 e R$ 300 milhões em jogadores. Nisso, a gente conseguiu elevar o Atlético a um patamar superior e sem receita. Dentro dessa situação, não dá para ficar fazendo investimento de R$ 300 milhões todo ano, até porque o clube não comporta, o endividamento será altíssimo. Agora, mantivemos o nível altíssimo, o time tem um plantel da mais alta qualidade e que não custa barato”, concluiu.
Diretoria busca amenizar prejuízos deixados no Galo
A equipe mineira iniciou o ano vencendo tanto a Supercopa, como uma continuidade de 2021, quanto o Campeonato Mineiro, considerado um dever de casa para iniciar o ano com o pé direito. No entanto, mesmo acumulando bons resultados no Brasileirão, foi eliminado de maneira precoce da Copa do Brasil ainda nas oitavas de final, e logo em seguida, já com um novo técnico, da Copa Libertadores.
Além de ter sofrido com a queda de rendimento, com os números diminuindo a cada dia no Brasileirão, a diretoria agora lida com os prejuízos deixados diante das premiações que não vieram. Com isso, o planejamento para 2023 deve ser minimamente calculado para não provocar uma queda inesperada do elenco, como aconteceu com outros clubes anteriormente por crise financeira.
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