Novidades sobre o Atlético-MG virar SAF e ser vendido surgem

Nesta quinta-feira (10), o Atlético-MG recebe o Cuiabá no Mineirão pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, restando apenas duas partidas para que a equipe mineira encerre sua temporada. No entanto, um objetivo ainda segue em disputa, a vaga para a Copa Libertadores de 2023. O futuro do time ainda parece incerto, especialmente quanto às questões sobre Sociedade Anônima do Futebol.

A diretoria do Atlético decidiu aderir há dois meses, a Lei 14.193/2021, um importante passo para se transformar em clube-empresa, algo que vem evoluindo no futebol brasileiro. Contudo, ainda será necessário um “ok” do Conselho Deliberativo, também responsável por aprovar a venda das cotas da SAF. Ainda não há data definida, ou divulgada, para a decisão oficial que pode mudar a trajetória da instituição.

O clube não precisa correr contra o tempo e, de acordo com o ‘ge’: “o Atlético hoje conta com dois grupos internacionais interessados em se tornarem o sócio majoritário da SAF. Claro, processo de concorrência, troca de documentações e assinatura de propostas não vinculantes”. O projeto deve evoluir assim que houver a “proposta vinculante” do lado comprador com o lado vendedor.

Comprador pode lidar com dívida monstruosa no Galo

O comprador que desejar a SAF do Galo, deve interessar a equipe mineira, principalmente no quesito financeiro, em troca da compra das cotas de aproximadamente 50,1% das ações. O Atlético deseja conseguir mudar a situação do time, recebendo investimentos para a manutenção do elenco que pode ser necessária já para 2023 diante de reforços.

Não é novidade que o Atlético acumula grande dívida na casa de R$ 1,2 bilhão, que será atualizada ao final da temporada e do balanço financeiro de 2022. As dívidas que mais preocupam e que podem afetar o clube por um longo período, são as dívidas onerosas, de cerca de R$ 500 milhões. No entanto, a venda de 49,9% do Diamond Mall por R$ 340 milhões, será essencial para parte da quitação.

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