Ex-Cruzeiro admitiu que a torcida do Galo é muito melhor
O estado de Minas Gerais é dono de duas grandes rivalidades no futebol brasileiro, equipes tradicionais de Belo Horizonte que quase dividem a cidade quando há confrontos diretos. Galo e Cruzeiro vivem momentos distintos desde que a Raposa foi rebaixada para a Série B, no entanto, as disputadas são acirradas. Até mesmo um comentário de sete anos atrás, do ex-cruzeirense Wagner, ainda repercute.
“No futebol do Rio, se joga mais. Eu lembro que, quando jogava lá o (clássico) Cruzeiro e Atlético, a torcida do Atlético é algo de outro mundo. Então a gente sempre falava e todas as vezes que a gente lembrava isso, ganhávamos: se não igualar na pegada, vamos perder”, disse na época em entrevista à Fox Sports.
A fala gerou revolta da torcida do Cruzeiro que se mostrou insatisfeita com o elogio ao rival. Recentemente, agora com 37 anos, o jogador comentou a situação para o Superesportes e tentou se explicar novamente. O meia disse que seu intuito era dizer que em confrontos com o Galo a equipe Celeste precisava diminuir a confiança do adversário para que a Massa Atleticana não inflamasse.
“Nunca foi minha intenção. O que eu falei foi o seguinte: toda vez que íamos jogar contra o Atlético naquela época, se a torcida do Atlético cantasse e a gente abaixasse nosso time, os jogadores olhavam a torcida cantando e iriam querer atacar”, disse.
Torcida do Galo se destaca como “jogador extra”
A torcida do Atlético sempre foi reconhecida, mesmo pelos rivais, como um jogador extra e isso se fez muito presente nas conquistas da Copa Libertadores de 2013 e na Copa do Brasil de 2014, quando o Galo venceu o Cruzeiro na final.
“A gente falava vamos entrar com a faca nos dentes e não podemos deixar os caras ganharem confiança. Na hora que um ataca, a torcida inflama. E nisso falamos, temos que pegar os caras em cima, porque se deixarmos nosso oponente ganhar confiança e a torcida inflamar, eles vão trazer mais dificuldades. Vamos fazer o contrário”, completou.
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