O Galo vive um momento de turbulência em seu bastidor, desde que os conselheiros beneméritos do Atlético, capitaneados por Cláudio Utsch, ex-membro do Conselho de Ética do clube, e Rodolfo Gropen e Lásaro Cunha, ex-vices-presidentes do Galo, denunciaram suposta fraude nas eleições do novo Conselho. O clube ainda não se manifestou oficialmente pelo caso.
“Segundo o estatuto do clube (artigo 4, parágrafo 1), só podem se candidatar ao Conselho Deliberativo do Atlético aqueles que cumprem – entre outros pontos – um requisito básico: ter feito parte do quadro social da instituição nos dois anos anteriores. Cláudio diz ter recebido informações de que vários dos novos membros não cumprem com essa obrigação e, por esse motivo, solicita revisão do processo de eleição”, publicou o Superesportes.
Com isso, Lásaro e Rodolfo entraram em ação ao lado de Cláudio, argumentando que: “toda e qualquer deliberação do Conselho com participação dos conselheiros ‘eleitos’ poderão ser ilegítimas e/ou passíveis de nulidade, com eventuais desdobramentos criminais”.
Indefinição da SAF
Com esse imbróglio no Conselho, o assunto SAF pode ser prorrogado. Na entrevista coletiva de ontem (16), Caetano falou a respeito dessa indefinição sobre a transformação para clube-empresa. “Claro que algumas indefinições não são favoráveis no momento, porque não estou pensando no meu trabalho, estou pensando no que é comunicado ao mercado e também a nível de capacidade de investimento“, disse.
O dirigente completou. “Conversamos constantemente e a gente espera que essa definição ocorra o mais breve possível para saber qual o nosso nível de investimento. Se teremos investimento e qual o modelo de negócio aplicaremos no mercado. Acho que é o maior entrave do momento, porque o Galo não tem condições de ir ao mercado e fazer aquisições, como outros clubes brasileiros. Temos que atuar de uma forma diferente, como estamos atuando nos últimos dois anos, buscando atletas em fim de contratos, boas oportunidades“, salientou.
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