O Galo anunciou no último sábado (19), seu novo treinador: o argentino Eduardo Coudet. O principal motivo da contratação do “hermano” é seu estilo de jogo, muito intenso e propositivo, o que o clube buscava, segundo palavras do próprio Rodrigo Caetano.
“Ao olhar um novo treinador, é preciso olhar primeiro para o DNA do Galo. Ele é mais importante (que as características do treinador). Já estou há dois anos aqui, mas fiz esse estudo muito antes de chegar. Eu penso que o treinador tem que entender que o Galo joga sempre de forma muito propositiva, buscando a vitória e com intensidade“, disse em entrevista coletiva da semana passada.
Caetano ainda completou. “Dificilmente, raros são os casos, em que se admite a possibilidade de jogar um pouco de forma reativa. Isso tem que estar muito claro para quem vem. Mais importante do que o DNA de quem chega, é que (o novo técnico) entenda como é o DNA do clube e do seu torcedor e a sua expectativa“, explicou.
Ou seja, a fala de Caetano entregava que o técnico atleticano seria alguém no estilo de Coudet. “Não se imagina jogar dentro do Mineirão, já que nossa casa só fica pronta no ano que vem, e fazer um confronto onde a torcida adversária vai ser mais propositiva que o Galo. Impossível! Tem que estar claro (para o novo técnico) que o Galo tem que ser protagonista. Sempre com muita intensidade e disputa. Um time muito competitivo“, completou o dirigente.
Carreira de Coudet
Rosário Central, Tijuana (MEX), Racing Club, Internacional e Celta de Vigo (ESP). Conquistou apenas a Superliga Argentina (2018–19) e o Trofeo de Campeones (2019) pelo Racing.
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