Um dos 4 “Rs” do Galo tira todas as dúvidas sobre SAF

Um dos mecenas do Galo, Rafael Menin, deu entrevista para a Radio Itatiaia e lá falou sobre diversos assuntos que o torcedor atleticano fica ressabiada. Um dos principais assuntos foi a SAF. Menin explicou como o processo está sendo feito e garantiu que todas as melhores decisões estão sendo tomadas para garantir o processo bem feito.

“É um prazer muito grande falar de um tema que pode representar o futuro do clube, e a gente espera que seja para melhor. É importante dizer que é um processo que começou há muitos meses. Procuramos os melhores assessores para nos ajudar nesta tarefa tão importante. Depois de muitos meses, temos uma proposta não vinculante em relação à nossa SAF. Ela só avançará caso torcida e conselho entendam que este movimento será transformador para o bem do clube. Faremos com total transparência. Não é um processo que acontecerá em uma semana, pois leva tempo. Torcida, imprensa e conselho, todos os participantes do futebol do Galo, terão tempo para analisar, debater e até sugerir mudanças”, destaca Rafael.

“O que a gente quer é fazer num modelo diferente do que foi feito até agora no futebol brasileiro. As SAFs foram feitas numa velocidade muito grande, porque era sobrevivência. Cruzeiro, Vasco e Botafogo fizeram assim. Estamos fazendo algo com mais calma, tranquilidade e debate. Não há modelo fechado. Há uma ideia formulada pelos nossos assessores contratados. Foram mais de 100 investidores acessados, chegando no final a oito, e, depois, caminhando para um fundo, o qual entendemos que representa melhor o que a gente busca como SAF ideal”, vai além.

Um dos pontos de dúvida do torcedor é a diferença da SAF atleticana, em relação a outros clubes do Brasil que adotaram o sistema, Menin aponta que a participação dos conselheiros será importante, mesmo quando a associação for ‘sócia minoritária’. Vale lembrar que a SAF no Galo prevê participação de investidores dos ativos do clube.

“Neste caso, o conselho do Atlético terá voz ativa. Foi uma condição desde o primeiro momento. Nas outras SAFs, ele perder total importância e o clube passa a ter um único dono. No caso do Galo, estamos construindo de uma forma que o conselho terá uma voz muito ativa nas principais decisões que serão tomadas no futuro do clube. Com isso, mais do que um investidor com visão de curto, médio e longo prazo, conseguiremos um equilíbrio, sempre respeitando a história e as ambições do clube, mas também tendo as ações gerenciais, do futebol, administrativas, de investimento e redução de dívida, caminhando de maneira equilibrada. Nosso rival, por exemplo, terá que ser muito austero. Terá que primeiro pagar dívida, para depois investir no futebol. Queremos garantir governância e transparência, diminuir as dívidas, e também aumentar o poder de investimento do clube”, explicou.

A entrevista dada para a Radio Itatiaia vem em um bom momento, já que torcedores do Atlético protestaram em frente à sede do clube, na última segunda feira enquanto ocorria uma reunião do Conselho Deliberativo, no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, e pediram transparência em relação ao processo da SAF.

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