Atlético-MG bate o martelo e define reunião para saber quanto gastará em 2023

Para o torcedor que acompanhou o ano histórico do Atlético-MG em 2021, diante da formação de um elenco vitorioso que conquistou o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil, a expectativa era que a boa fase se estendesse para 2022. No entanto, o resultado foi de prejuízos e atuações que não se encaixavam como no ano anterior, refletindo em eliminações e uma queda surpreendente de rendimento.

Assim, a realidade do clube para o ano seguinte precisará ser adaptada e o presidente do Conselho Ricardo Guimarães, junto aos conselheiros grande-beneméritos, beneméritos, natos e eleitos realizarão uma reunião ordinária. O principal ponto será conversar e definir o orçamento do Galo para 2023. Em documento a votação conta com notas explicativas e a opinião do Conselho Fiscal do clube.

A reunião será realizada na sede da equipe mineira, em Lourdes, às 19h. Na última reunião com conselheiros do time, torcidas organizadas do Atlético se reuniram na porta do local para exigirem transparência em relação aos assuntos da SAF do clube que pode modificar consideravelmente o funcionamento do time. A preocupação também é em relação à Arena MRV nas negociações.

Dívidas aumentam no Galo

Não é novidade que o Atlético vive uma das grandes dívidas do futebol brasileiro e a situação financeira é complicada. Em nova soma foi compartilhado que as dívidas onerosas do clube aumentaram, passando de R$ 87 milhões em 2021 para cerca de R$ 100 milhões em 2022. Os valores impedem o crescimento e investimentos do clube, principalmente pelos juros e correções monetárias mensalmente.

O Atlético vendeu o restante do shopping Diamond Mall buscando diminuir essas dívidas em específico, no entanto, Rafael Menin comenta a situação. “A venda do Diamond Mall foi importante, mas não resolve. Foram R$ 340 milhões para uma dívida superior a R$ 1 bilhão. Esperamos concluir a transação este ano. Ajuda muito, mas não resolve o problema”, explicou.