A transformação do Atlético-MG em SAF terá que aguardar mais um tempo, isso porque o cenário político interno do alvinegro se encontra em crise. A votação para a definição do modelo seria feita em dezembro, mas a recente briga entre Alexandre Kalil e Ricardo Guimarães adiou a reunião para janeiro.
A discussão entre os dois rendeu ação na justiça movida pelo ex-presidente do clube, Alexandre Kalil, que entrou com uma notícia crime alegando fraude na eleição de 150 conselheiros, que será investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais.
A decisão de segurar a votação houve devido à influência de Kalil nos bastidores do clube. Mesmo que menor, comparada a anos passados, o alvinegro não quer arriscar e prefere deixar o clima amenizar para conseguir dois terços dentre os 429 conselheiros.
“Vai ser muito difícil o Atlético andar com tudo sub judice. O Conselho é irregular, está completamente irregular, numa hora que precisamos de união está aí tudo embananado para fazer confraria de bons amigos. Isso nunca deu certo”, disse Kalil após reunião no Conselho no dia 21 de novembro. O Atlético já tem um grupo investidor interessado em ser o sócio majoritário da SAF. A venda das cotas também precisa da autorização do Conselho Deliberativo.
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