Conselheiros do Galo põe mais gasolina e gera briga nos bastidores por irregularidade
O Conselho Deliberativo do Galo vem tendo um final de ano bem movimentado. Cláudio Utsch, o mesmo que apontou suspeitas de irregularidades na eleição de alguns dos 150 conselheiros eleitos em assembleia em agosto de 2022, voltou à cena.
Desta vez entrou com requerimento no Conselho apontando que o presidente do Conselho de Ética do Galo, Jorge Berg de Mendonça deveria ser retirado do cargo. O motivo seria de acordo com a recomendação número 35 de 7 de janeiro de 2019 do Conselho Nacional de Justiça. Veja o texto que cita a palavra “recomendação”:
“Todos os magistrados brasileiros, exceto os ministros do STF, devem se abster de exercer funções, ainda que de caráter honorífico, consultivo e sem remuneração, em conselhos, comitês, comissões ou assemelhados, de natureza política ou de gestão administrativa de serviços vinculados a poder ou órgão estranhos ao Poder Judiciário, inclusive em Conselhos de Segurança Pública”.
O documento foi entregue a Sérgio Coelho, presidente do Atlético, e Ricardo Guimarães, presidente do Conselho Deliberativo.
Conselho agitado
Na reunião do Conselho no dia 21 de novembro, Alexandre Kalil, ex-presidente do clube, pediu a retirada do nome do pai dele, Elias Kalil, do futuro estádio do Atlético-MG. O Conselho aprovou revogação e novo nome será escolhido.
“Eu quero avisar o seguinte. Eu não quero o nome do meu pai no estádio. Essa ação entre amigos nunca deu certo. Eu tenho 50 anos disso aqui. Ação entre amigos aqui nunca deu certo. O final disso vai ser muito triste, é uma SAF que vai para a Justiça. Eu não quero que esse (Ricardo Guimarães) ponha o nome do meu pai. Você não. Você não é classificado para isso. Eu estou pedindo encarecidamente que retire o nome do meu pai do estádio. E que se faça uma reunião para escolher um novo nome do jeito que vocês quiserem“, disse Kalil.
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