Rodrigo Caetano revela atitude do Galo que permite vinda de grandes reforços

O diretor de futebol do Galo, Rodrigo Caetano terminou a temporada sofrendo muitas críticas da torcida atleticana. Após as chegadas de Eduardo Coudet e Paulinho, a reprovação por seu trabalho se transformou em elogios. O dirigente dividiu os méritos com o Centro de Informação do Galo, o CIGA, em entrevista ao jornalista Afonso Alberto no programa BH Sports.

“É só você ver quantas vezes nós conseguimos chegar antes dos outros clubes. Quem você acha que está monitorando o mundo com atletas em fim de contrato? Eu entro [apenas] para fazer a negociação, os contatos. CIGA atua sempre. É o seguinte: só vê o erro ou aquilo que ainda não deu certo. Eu lamento muito isso aí, lamento demais. Lamento demais ver só o copo vazio. E eu volto à questão financeira, às vezes falta um pouquinho de humildade, não só nas avaliações“, disse.

Desde a saída de Alexandre Mattos, Caetano ficou responsável pela direção de futebol do clube. Entre acertos e erros, vem se tornando protagonista dentro do clube. “Eu sempre vou trabalhar envolvendo todas as áreas. Eu não tomo nenhuma decisão financeira e nem técnica sozinho. Nós temos sim um processo de contratação que vai ter erro. É falho. Os seres humanos são falhos“, concluiu.

Investimento com a SAF

Já em entrevista no Super FC, da Rádio Super 91,7 FM, Caetano falou a respeito da chegada da SAF. De acordo com ele, não é possível aguardar a transformação para começar a atacar o mercado.

“A gente trabalha com a nossa realidade. Em futebol tudo é muito rápido. Imagine se nós esperamos o movimento da SAF. A SAF é uma questão de necessidade do clube. O presidente, os “4R’s”, temos pessoas qualificadas para falar do tema. Então temos uma folha que até vai ter que ser reduzida“, explicou.