Galo tem data para receber pacotão de milhões de reais

O Galo parece finalmente ter data para a transformação para clube-empresa. De acordo com reportagem de Fred Ribeiro, no Globo Esporte em janeiro, o clube espera concluir as diligências e confirmar os valores da venda da SAF e em março apresentar a proposta para o Conselho avaliar (aprovação ou não).

Em relação aos valores da venda, especula-se R$ 1,6 bilhão. Fatias: 30% para o Atlético associação, “50% + 1” ao grupo investidor e o restante para a família Menin, caso o Conselho faça a solicitação, de acordo com os próprios.

Não temos nenhum valor definido. São valores hipotéticos. Imaginamos que o Atlético precisa ter um investimento com protagonismo na pirâmide. E aí pretendemos partir da negociação de 50%, ou pouco mais. Vamos ver como isso irá avançar“, disse Bruno Muzzi, CEO do clube e da Arena MRV.

Já os patrimônios do clube ainda são incertos. Os clubes sociais do Atlético – Labareda e Vila Olímpica – não irão entrar na SAF, tampouco a sede, porém, a Cidade do Galo e a Arena MRV ainda dependem do investidor.

Todos os ativos, a princípio – sede, clubes sociais, CT e arena – estão fora da transação. O que acontece? A Arena e o CT estão relacionados ao futebol. Ele não consegue desempenhar o futebol sem ter os dois ativos do ponto de vista de receitas e despesas. A discussão é se o investidor vai querer ter a propriedade ou não, e qual valor irá pagar?”, falou Muzzi.

Investimento da SAF

Com a “adição” da SAF, o Galo vai ganhar muito em poder de investimento. Porém, como só deve ocorrer entre janeiro e março, o clube não pode cruzar os braços, de acordo com o próprio Rodrigo Caetano, diretor de futebol. O clube segue de olho em contratações que não precisem de compensações financeiras.

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