Atlético-MG responde acusação de irregularidade e bastidores pegam fogo
O Atlético-MG vive um final de ano turbulento nos bastidores. Na semana passada, Cláudio Utsch, conselheiro do clube, solicitou o afastamento do presidente do Conselho de Ética e Disciplina da instituição, o desembargador Jorge Berg. Baseando no número 35, de 7 de janeiro de 2019 do Conselho Nacional de Justiça, Utsch afirmou que Berg não poderia fazer parte do órgão.
“Todos os magistrados brasileiros, exceto os ministros do STF, devem se abster de exercer funções, ainda que de caráter honorífico, consultivo e sem remuneração, em conselhos, comitês, comissões ou assemelhados, de natureza política ou de gestão administrativa de serviços vinculados a poder ou órgão estranhos ao Poder Judiciário, inclusive em Conselhos de Segurança Pública”, escreveu Utsch.
O Departamento Jurídico do alvinegro respondeu a solicitação. Veja um trecho da carta assinada ao presidente do Atlético, à presidência do Conselho Deliberativo e do Conselho de Ética e também ao conselheiro Cláudio Utsch, autor do requerimento.
“Em relação ao pedido de afastamento imediato do Presidente do Conselho de Ética e Disciplina do Clube, recomenda-se seja o caso encaminhado ao próprio Conselho de Ética e Disciplina para opinar nos termos do artigo 59 do Estatuto”, diz a carta assinada.
Bastidores agitados
Além dessa denúncia, Cláudio Utsch também levantou a suspeita de irregularidade na eleição dos membros do Conselho que ocorreu em agosto de 2022. O documento foi entregue ao presidente do Conselho, Ricardo Guimarães.
Segundo o material, vários conselheiros foram eleitos sem cumprirem os requisitos previstos no estatuto do Atlético, como não estarem há mais de dois anos integrando o quadro social do clube. Esse conflito acontece no momento de transformação do clube em SAF, o que pode prejudicar o processo.
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