Atlético-MG pode perder jogadores de graça por salários atrasados
Nessa semana foi noticiado que os salários dos jogadores do Atlético-MG estavam atrasados, e tal notícia foi confirmada pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano. Situação que o clube precisa ficar de olho, para não cair na chamada Lei Pelé.
Essa lei prevê que o atraso de salário ou de remuneração por direito de imagem por três meses ou mais implica na rescisão do vínculo. Assim, o jogador fica livre para se transferir a outro clube, além de exigir valores referentes à cláusula compensatória e outros valores devidos.
Caetano expõe situação
Rodrigo Caetano concedeu entrevista à rádio 98FM, e falou a respeito da situação financeira que o Galo vive, e confirmou a pendência salarial com os atletas. Vale lembrar que a situação se aflorou com a falta de acerto do Galo com a Multiplan, empresa interessada na compra de 49.9% da parte alvinegra no shopping Diamond Mall.
“É com muito esforço, com muita engenharia financeira, com muita participação decisiva desse grupo (4R’s). Ainda não está tudo em dia. Tivemos e temos problemas por conta que no final de ano as receitas caem. A (queda de) arrecadação que já é um problema para nós, ela aumenta nesse período“, revelou.
Com muita transparência, o dirigente se mostrou bem preocupado com o momento vivido pelo clube. No entanto, ele destacou o papel dos mecenas.
“É para o torcedor se preocupar mesmo. Nossa situação não é difícil, é delicadíssima! Pela arrecadação que o Atlético tem, que é real e não fictícia, sem depender dos R’s cada vez mais, que salvaram e seguem salvando o Galo, a gente não poderia ter o elenco que a gente tem, não poderia ter sido campeão brasileiro“, concluiu.
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