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O Atlético-MG finalmente acertou sua pendência na FIFA, relacionada à compra do lateral-esquerdo Guilherme Arana, junto ao Sevilla, da Espanha. Clube pagou 1,46 milhão de euros (R$ 8,1 milhões) e se livrou do transfer ban que estava impedindo o alvinegro de inscrever seus reforços: Bruno Fuchs, Paulo Henrique, Edenilson, Igor Gomes e Paulinho.
Recentemente o Atlético também quitou outro débito, com o River Plate pela contratação de Nacho Fernández em 2021. A dívida foi “encerrada” com a venda do próprio meia ao clube argentino por US$ 3,1 milhões de dólares (cerca de R$ 16,4 milhões), sendo que US$ 1,1 milhão foi para abater o valor que o alvinegro não tinha pago.
Situação financeira
Apesar de ter se livrado dessas dívidas, a situação financeira do Atlético ainda é muito preocupante. O mecenas Rubens Menin, em entrevista ao jornalista Breno Galante, no Youtube, no final de 2022, ressaltou a importância da transformação para clube-empresa.
“A SAF não é mágica. A dívida do Atlético é grande, vem crescendo. O que mais machuca o Atlético são os custos financeiros. Uma dívida de R$ 1 bilhão custa R$ 150 milhões de juros por ano. A SAF será fundamental, não só para ajudar a quitar dívidas do Atlético que são ruins, mas para ter investimentos no futebol“, disse.
Menin ainda falou a respeito das dívidas que o clube tinha, mas que estavam “escondidas”. O empresário revelou valores que assustam. “Quando você faz a contabilidade do clube, você faz lá: deve tanto, tem tanto. Aí aparece dívidas trabalhistas e de Fifa, com jogador, empresário que não estão contabilizados. Só de Fifa foram R$ 300 milhões que apareceram depois que começamos a mexer com o Atlético. Isso é muito dinheiro em qualquer lugar do mundo. Tinha coisa demais debaixo do tapete do Atlético“, afirmou.
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